Faz alguns anos que busco um propósito maior para minha atuação profissional, um caminho que alie minhas crenças e valores a um significado de impacto realmente humano para os negócios que sempre promovi.
Deixei de acreditar na fórmula tradicional de que o sucesso de meu trabalho era medido apenas pela captura de valor financeiro para as marcas e empresas de meus clientes. Sabia que era preciso criar um modelo novo e liberto das velhas práticas de mercado, um modelo que criasse valor compartilhado entre as organizações e as pessoas e que respeitasse os limites dos recursos que nosso planeta fornece para sustentar a vida de todos. A velha fórmula do business as usual (BAU) precisava evoluir, continuar com as mesmas práticas concentra riquezas nas mãos de poucos, cria problemas sociais e deixa o meio ambiente doente e sem capacidade de continuidade para prestar os serviços ambientais tão importantes para promover o bem-estar humano.
Pensava em criar um movimento novo, alinhado aos conceitos do desenvolvimento sustentável e abandonar o processo linear de explorar, transformar e vender sem qualquer preocupação com os efeitos colaterais para as pessoas e para o planeta. Não imaginava apenas melhorar este processo, fazer mais com menos e com maior qualidade, sentia que precisava de um modelo transformador, não simplesmente amparado a uma gestão de riscos ou para a mitigação de impactos negativos, mas que mudasse a forma de sentir, pensar e agir das pessoas ao ponto das decisões empresariais colocassem a geração de bem-estar para toda a sociedade e a manutenção de ecossistemas seguros, limpos e resilientes como estratégias centrais e interdependentes para a prosperidade dos negócios.
Em 2018 tive a honra e a oportunidade de participar de um projeto junto com dois experientes consultores de negócios, Antonio Benatti e Renato Secco. Logo percebemos que nossas agonias e aspirações eram bastante semelhantes, queríamos colocar no escopo do projeto algo novo, não pensando apenas em diferenciar-se no mercado, mas que fizesse uma diferença positiva a todos os stakeholders que de alguma maneira seriam impactados pelo nosso trabalho.
Para mim este período foi ao mesmo tempo angustiante, revelador e de euforia: angustiante com a busca de uma alternativa viável que desse respostas aos nossos anseios e cumprisse o objetivo de nosso contratante; revelador, já que ao final de muitas reuniões, brainstoms e estudos tínhamos um caminho para iniciar nossa jornada para desenvolver uma dinâmica de construção de modelos de negócios sustentáveis; de euforia por encontrar outras duas pessoas com a coragem para imaginar um mundo onde os negócios cooperam para promover impactos positivos para toda a sociedade sem prejudicar nosso planeta.
Batizamos nossa iniciativa de Sustainable Business Models – SBM, nome em inglês, não por uma questão de charme, mas porque deixa nosso trabalho mais autêntico e revela a irmandade vivida por nós, traz as iniciais de nossos sobrenomes, Secco, Benatti e Mendes. Foi uma forma de demonstrar o compromisso com nosso propósito de harmonizar negócios, pessoas e planeta para gerar valor para as organizações desde nossa concepção inicial.
O mundo em constante transformação demanda estratégias diferenciadas para gerar valor aos negócios com a prosperidade das empresas dependendo de convergência para um modelo de negócio sustentável. E a SBM colabora para que as empresas se adaptem para sobreviver, evoluam para crescer e criem um NOVO IMAGINÁRIO para perpetuarem.
Inicie agora sua jornada para um modelo de negócio sustentável e transforme a estratégia e a governança de sua organização com a pegada da sustentabilidade da SBM.